Hoje, celebra-se o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. A data, reconhecida pela ONU, é um marco para dar visibilidade à luta das mulheres negras contra a opressão de gênero, exploração e racismo, ainda presentes em nossa sociedade.
O dia 25 de julho foi escolhido em alusão a realização do 1º Encontro de Mulheres afro latino-americanas e afro-caribenhas em Santo Domingo, em 1992. No Brasil, a data homenageia Tereza de Benguela, líder quilombola do século XVIII, símbolo da luta contra a escravização de pessoas negras no Brasil. Tereza liderou o quilombo do Quariterê por décadas e ficou conhecida também por trazer inovações na organização política e de defesa do quilombo.
As mulheres negras recebem, em média, menos de 57% a menos do que homens brancos e são um terço das vítimas de feminicídio no Brasil. Mesmo em meio a tantos desafios, nos últimos 14 anos as mulheres negras ampliaram participação nos dez cursos universitários mais procurados pelo Prouni.